Que tal uma rebelião contra a vacina?
Vivemos dias complicados.
Uma das complicações é a questão da vacina contra a Covid-19. Pessoas questionam se deve ou não ser obrigatória. Argumentam que cada um é dono do seu próprio corpo. Afirmam que a obrigatoriedade é um atentado à liberdade. Chegam até a propor uma revolta contra a obrigatoriedade da vacinação.
Para esclarecer essa questão, nada é mais importante do que um pouco de História.
No Brasil, já ocorreu uma rebelião contra a vacina. Foi há mais de um século. Mais precisamente entre os dias 10 e 16/11/1904.
Naquela época, o médico Oswaldo Cruz (1872-1917), ocupando o posto equivalente ao de ministro da Saúde, enfrentou o vírus da varíola. Com coragem e ousadia, e contando com o apoio do presidente Rodrigues Alves (o segundo civil a ocupar a presidência da República), Oswaldo Cruz determinou a vacinação obrigatória no dia 31/10/1904.
Políticos oportunistas, militares contrários a Rodrigues Alves e agitadores extremistas associaram-se numa campanha contra a vacinação obrigatória.
O resultado foi trágico! Eclodiu a rebelião contra a vacina! O centro do Rio de Janeiro, capital do Brasil, transformou-se numa praça de guerra!
Hoje, todos exaltam a figura de Oswaldo Cruz. Mas poucos se lembram que ele enfrentou cruel oposição ao levantar a bandeira da vacinação que salvou vidas e debelou doenças que levavam à morte.
Novamente, enfrentamos o mesmo problema enfrentado por Oswaldo Cruz.
Não podemos repetir o mesmo erro dos que se opuseram a ele em 1904.
Como Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, vamos apoiar e colaborar com a vacinação contra a Covid-19!
Rendamos graças a Deus por já dispormos de vacinas contra esse mal!
Somos todos a favor da vida, pois seguimos aquele que disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em plenitude”.
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