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IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL

Nova edição online de Vida & Caminho

A insustentável banalização do mal

Estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: Aqui estão minha mãe e meus irmãos! Pois quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mt 12.49-50).

Antes de iniciar este texto, orei pedindo a Deus a sensibilidade e o entendimento para que “minha boca fale do que está cheio o meu coração”. Então, este texto de Mateus veio à mente e fui em busca dele para orientar-me.

É exatamente sobre isso que tratamos nesta edição: a compaixão, o amor e os gestos de Jesus em favor de todos nós. Devemos parar, ouvir a Palavra de Deus e orar. Caso contrário, seremos como os fariseus que questionavam a Jesus por fazer o bem e, aos seus olhos, descumprir as leis.

O texto não deixa dúvidas sobre a importância que Deus dá à vida humana. O shabat era santo, mas proibir as boas ações desonra ao Deus que criou a vida. Jesus atendeu todas as necessidades que encontrou em sua caminhada.

Toda árvore é conhecida por seus frutos. Jesus também fala que as palavras proferidas revelam a verdadeira natureza e intentos do coração.

A banalização do mal desencoraja a aceitação e a ajuda de Jesus. Ele não está atrás de benefícios próprios. Por isso entender seu verdadeiro propósito e caráter nos torna sensíveis às mazelas causadas pelo mal em nossa sociedade. É impossível permanecer indiferentes. Antes, nossas ações devem ser pela obediência, compaixão e esperança ensinadas por Jesus.

Vamos nos inspirar nesta Palavra e, como a Secretaria Nacional de Diaconia da IPI do Brasil, realizar serviços que promovam e mostrem que o Reino de Deus chegou.

Há 100 anos a Associação Bethel também responde a Jesus com atos de graça e misericórdia em favor de crianças e pessoas em situações de vulnerabilidade, demonstrando que as necessidades das pessoas são mais importantes a Deus do que os ritos cerimoniais.

Deus deseja misericórdia e não sacrifícios. As declarações de Jesus chocam os fariseus, mas devem nos encorajar na busca e realização de fazer o bem.

Cuidado! Os fariseus queriam ver sinais, mas não receberam a vida de Jesus e tudo o que ensinou. Suas obras eram sinais claríssimos, mas, mesmo assim, eles endureceram o coração.

Em nossos dias, são tantas as notícias ruins que, muitas vezes, preferimos ficar alienados. A omissão leva à banalização do mal. De alguma forma, você pode fazer diferença ou pedir ajuda.

Leia a entrevista com uma jovem que tem sido ajudada e sustentada pelo amor de Deus, de seus familiares e dos recursos para lidar com a depressão.

O Rev. Leontino escreve sobre a importância de superar traumas com ajuda profissional, mas também com a prática da espiritualidade na vida cotidiana.

Na coluna Cotidiano, esse olhar atento à vida deve ser um exercício contínuo para enxergarmos a ação de Deus nas pequenas e nas grandes coisas que o Espírito Santo está realizando através dos discípulos de Jesus espalhados pelo mundo.

A educação e a democracia têm papéis muito importantes nesta conscientização. Leia a matéria “Letramento e (sobre)vivência” e a seção Debate.

Jesus ensinava e realizava. Ele diz que sua verdadeira família são os que obedecem a Deus. O tempo é hoje!

Como cristãos, precisamos produzir frutos bons de quem tem o coração cheio do Espírito Santo e, sobre as verdades do Reino, falarão os nossos lábios.

Boa leitura e até a próxima!

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