Campanha: Uma Família Generosa – Itamaraju-BA

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IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL

Itamaraju-BA precisa de ajuda

Um ciclone extratropical formado na costa Sul do Brasil provocou intensas chuvas em cidades do sul da Bahia, no dia de ontem, 09/12/2021.

O governo estadual decretou estado de calamidade em 24 municípios.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram cidades totalmente inundadas, como Jucuruçu, Nova Alegria e Itamaraju, que registrou volume de 450 mm de chuva.

Trechos de rodovias também foram danificados pela chuva.

O Rev. Ueliton Soares de Jesus, pastor da 1ª IPI de Itamaraju, entrou em contato com o Ministério de Ação Social e Diaconia da IPI do Brasil, informando a situação na cidade.

Chegou, mais uma vez, o momento de sermos uma Família Generosa, ajudando financeiramente os nossos irmãos e irmãs de Itamaraju-BA.

TODO O VALOR ARRECADADO SERÁ DESTINADO PARA O APOIO ÀS FAMÍLIAS ATENDIDAS PELA 1ª IPI DE ITAMARAJU.

Você pode fazer a sua doação de amor, a partir dos dados abaixo:

Igreja Presbiteriana Independente do Brasil
CNPJ: 62.815.279/0001-19

Banco Bradesco
Agência 0095
Conta 151.212-9

PIX: 62815279000119

Pastoral sobre o Dia da Bíblia

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IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL

Dia da Bíblia

Todo dia é Dia da Bíblia! Dia de ler a Bíblia e meditar no seu ensino!

Com a iluminação do Espírito Santo, a Bíblia nos traz a Palavra de Deus, que nos alimenta e nos orienta.

Mas o segundo domingo de dezembro é o Dia da Bíblia! Um dia todo para render graças a Deus pela Bíblia e para divulgar a Bíblia!

No dia 12 de dezembro, celebraremos o Dia da Bíblia!

O Rev. João Luiz Furtado, presidente da AG-IPIB traz uma pastoral sobre a importância deste dia para o povo de Deus.

Fazer Economia é Fazer Teologia

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IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL

Sobre o Autor

DARIO BAROLIN é Pastor da Igreja Evangélica Valdense de Río de la Plata, e Secretário Executivo da AIPRAL – Aliança das Igrejas Presbiterianas e Reformadas da América Latina.

Fonte: AIPRAL

Fazer economia é fazer teologia

De 1 a 3 de dezembro de 2021, foi apresentada na Universidade Reformada de Barranquilla, na Colômbia, a campanha pelo Projeto de Justiça e Reparação Tributária #ZAQUEO, alicerçada na visão de uma Nova Arquitetura Financeira e Econômica Internacional (NIFEA).

A campanha busca promover e gerar uma mudança de paradigma nos sistemas fiscais e econômicos regionais e globais que agem como a figura de Zaqueu no Novo Testamento (Lucas 19: 1-10). 

O Projeto #ZAQUEO é um esforço conjunto das seguintes organizações 

O Projeto #ZAQUEO defende, como forma de trazer a equidade e a reparação da exploração e da injustiça:

  • Redistribuir recursos para as comunidades empobrecidas, como forma de alcançar a transformação social e pública;
  • A promulgação de impostos progressivos sobre a riqueza nos níveis global e nacional para conter a crescente concentração da riqueza nas mãos de uns poucos cada vez mais poderosos, junto com o aumento do investimento público para erradicar a pobreza;
  • A cessação da evasão e evasão fiscal por parte de empresas multinacionais e indivíduos ricos. Pedido urgente de impostos progressivos sobre o carbono e a poluição em diferentes níveis para proteger nosso único lar planetário; 
  • A implementação imediata de um imposto sobre transações financeiras sobre a negociação de ações, títulos, moedas e derivados para conter atividades especulativas prejudiciais.
 

O lançamento para a América Latina e o Caribe foi organizado pela AIPRAL em conjunto com o CMIR e a Universidade Reformada de Barranquilla, da Colômbia. 

Foi um encontro de lideranças e referentes das igrejas e espaços acadêmicos da região, juntamente com palestrantes do mais alto nível, que compartilharam suas visões críticas sobre os sistemas fiscais e tributários dos países latino-americanos, bem como as perspectivas teológicas que reivindicam o papel ativo da fé na promoção de sistemas econômicos nacionais e globais mais justos.

PRIMEIRO DIA

A abertura foi conduzida pelo Rev. Philip Peacock, Diretor de Justiça e Testemunha do CMIR, que apresentou o projeto #ZAQUEO por meio de uma breve explanação sobre a situação atual do processo colonialista que sustentou o sistema financeiro global. 

As empresas contemporâneas têm a sua origem naquele processo de escravidão que resultou em tantas mortes e sofrimentos para a população africana, e outras regiões que sofreram atropelamento em suas culturas econômicas a fim de promover a exploração de matérias-primas para as metrópoles. 

Retomando o texto de Lucas 19, ele apontou a interpretação tradicional que temos feito em nossas igrejas sobre o caráter de Zaqueu através da releitura da expressão do caráter bíblico: “o que dou”, de maneira presente, e não ” o que eu vou dar “. Esta noção deve constituir a base para que nossas comunidades busquem, entre outras coisas, a reparação das citadas injustiças históricas. Entre as iniciativas existentes, ele insiste na necessidade de arrecadar impostos sobre as transações financeiras globais.

A Profª. Kellen Rocha de Souza, do Brasil, apresentou os conceitos que devem compor um sistema tributário ideal: integridade, progressividade e neutralidade. Introduziu elementos para calcular a carga tributária e compará-la no Brasil com outros países do continente e da OCDE. Ele apresentou o índice de Gini, usado para identificar a desigualdade de renda.

Lucy Hackett, em conexão com os Estados Unidos, fez uma apresentação sobre o sistema tributário mexicano, com carga tributária menor que a de outros países latino-americanos, mas com a mesma desvantagem da má distribuição, por se basear em impostos que afetam o consumo de bens e serviços, afetando a base da sociedade. Hackett apontou as dificuldades da baixa carga tributária, bem como as dificuldades em aumentar essa carga. Ela indicou também os problemas culturais do México para implementar uma carga tributária geradora de recursos que se convertem em políticas sociais e de ajuda às populações marginalizadas. Uma limitação cultural aparece na expressão: “Eu não pago meus impostos porque o governo rouba” , apontando para o consumo individualista, esses discursos mostram um enfraquecimento da legitimidade e da ineficácia do sistema de controle tributário mexicano. Apesar de o tesouro mexicano ser ainda mais tecnologicamente avançado do que o dos Estados Unidos, há liberdade de ação quando se trata de quem está sujeito a seu controle e de quem é ignorado.

Paola Palacios também apresentou a situação no México por meio das premissas e propostas do Plano Nacional de Desenvolvimento e da Unidade de Inteligência Financeira.

À tarde acompanho o sociólogo uruguaio Juan Geymonatque falou sobre a estrutura da desigualdade no caso de seu país. Ele dinamizou a exposição por meio de um gráfico evolutivo de 1801 até os dias atuais, que mostra como os países que inicialmente eram próximos em termos de crescimento econômico e distribuição de riquezas, foram se distanciando, alguns de forma extrema. Ele mostrou como o processo de crescimento econômico não é necessariamente gerador de riqueza para todos, mas sim que as evidências históricas apontam para a concentração em poucos atores da sociedade. Essa desigualdade está baseada nas políticas salariais, de renda e de renda de capital, o que enfatiza a necessidade de estudar as estruturas de propriedade e concentração em nossos países. No Uruguai não é tão diferente de outros países:

Para encerrar o dia, houve a apresentação de Bruno Reikdal, do Brasil, por meio do papel da teologia na crítica da economia: o palestrante destacou que os teólogos têm um duplo desafio, repensar a teologia em seu próprio campo e com sua natureza crítica, revela o que se esconde na pretensão da neutralidade da ciência econômica, na análise dos processos e fenômenos da economia.

SEGUNDO DIA

O segundo dia começou como planejado com um momento devocional proposto pelo Rev. Gerardo Oberman, da Red Crearte. Humberto Shikiya, da equipe coordenadora do evento, destacou em virtude de uma das canções compartilhadas, que o verbo “esperança” não está associado a esperar, mas justamente ao que a canção transmite: “trabalhar juntos por outra realidade”.

Isso está vinculado à necessidade de trabalhar a partir da realidade do que é o sistema financeiro global, da tributação que ocorre em nível internacional e do vínculo que tem com as economias de nossos países.

A primeira apresentação, ao vivo do Brasil, foi da Drª. Profª. María Lucia Fattorelli, que, como economista, apresentou a visão sobre os mecanismos geradores de desigualdades na América Latina, evidenciando o funcionamento de um sistema perverso instrumentalizado a nível internacional para favorecer uma maior concentração e acumulação de riquezas através dos mecanismos monetários.

Nesse esquema, o Banco de Compensações Internacionais (BIS), em conjunto com outras organizações da arquitetura financeira internacional, originadas nos acordos de Bretton Woods, são relevantes. Mas o BIS é posterior e é um órgão que concentra a articulação dos bancos centrais e é esse mecanismo onde o que efetivamente faz é garantir oa securitização dos movimentos monetários, ou seja, a “securitização” que torna efetiva a possibilidade de que qualquer fundo criado por meio dos sistemas fiscais dos países garanta o pagamento dos serviços da dívida. a Drª. Fattorelli exemplificada pelo caso do Brasil e as consequências do endividamento e pagamento dos juros gerados em tão pouco tempo. O mecanismo do BIS foi fortalecido após a crise financeira de 2008 para apoiar justamente o sistema financeiro internacional que gera esse tipo de situação com dívidas soberanas. Isso exige um olhar atento aos agentes financeiros que acabam sendo em nossos países os bancos centrais, que funcionam como fiadores do mecanismo que sustenta, nas palavras do médico: “um sistema corrupto e não transparente (de sistemas de dívida a nível internacional)”.

É uma batalha muito dura para reduzir o poder que os bancos centrais têm sobre esses mecanismos, por isso é necessário continuar apostando nas investigações sobre dívidas soberanas, como as realizadas pela Drª. Fattorelli. Portanto, temos uma arquitetura financeira internacional ligada por meio de seus mecanismos à geração desse tipo de desigualdade por meio do sistema de dívida internacional. Este sistema está ligado em nossos contextos nacionais à injustiça tributária, onde enormes somas de dinheiro da carga tributária se destinam ao pagamento de dívidas ou serviços da dívida e não a outras obrigações dos Estados como fiadores da previdência social e da seguridade social. sua população.

Além disso, a situação na América Latina do que gera a fuga de capitais foi abordada por meio de mecanismos como o carry trail, também conhecido como a bicicleta financeira: “a colocação de moedas estrangeiras nos mercados nacionais com altas taxas de juros, para serem recompradas imediatamente e direcionados a grandes capitais no exterior”, muitas vezes com a cumplicidade de agências governamentais e bancos centrais.

Em seguida, a apresentação de Londres do economista Matti Kohonen, membro da Transparency International, exemplificou sobre as apostas na incidência da justiça tributária em nível internacional. Nos últimos 20 anos, desde a criação da referida agência, tanto internacional como regionalmente, tem aumentado suas atividades e o número de organizações, inclusive ecumênicas e eclesiais, que participam de suas ações. Em particular, Kohonen apresentou as iniciativas das igrejas por justiça tributária na Grã-Bretanha, um grupo de igrejas cristãs que também fazem parte deste apelo por justiça tributária: como agir a partir das redes e advogar junto aos tomadores de decisão, tanto de Estado e instituições pertencentes ao sistema financeiro.

A esperança está na possibilidade concreta de unir forças em torno de modificar precisamente, transformar esse sistema, os sistemas regressivos que temos em nossos países em matéria tributária.

Por fim, o Prof. Daniel Libreros da Colômbia, enfatizou sobre as desigualdades causadas pelo sistema tributário colombiano e o que aconteceu a partir das mobilizações sociais e sua caracterização. A Greve Nacional decretada em abril de 2021 na Colômbia foi motivada pela modificação do sistema tributário que afetou grande parte da população. E isso é o que então provoca as marchas e mobilizações de rua de um ator que não está necessariamente organizado, mas que reage ao que considera injusto como medida: e é o mesmo fenômeno no Chile há 2 anos com os jovens com o ascensão de um serviço público. 

São fortes indicadores de um mal-estar da sociedade que exige também a necessidade de tornar visíveis os modelos econômicos e tributários que há anos vêm gerando esse tipo de desigualdade. E isso está ligado a uma série de áreas que tem a ver, como dívidas públicas e externas, com a concepção de um modelo neoliberal e de um sistema capitalista que claramente causa desigualdades, que nos últimos anos tem gerado muita concentração econômica e financeira. em termos do que é o sistema bancário e a arquitetura financeira internacional.

 

TERCEIRO DIA

O último dia de trabalho contou com a intervenção ao vivo de Bogotá, de Humberto Ortiz, que pela manhã apresentou o marco conceitual da economia de Francisco. É difícil definir, nas palavras do expositor, em que consiste. Ele lembra que, nas palavras do Papa Francisco, o que se faz não é definir, mas questionar o que está acontecendo com a economia neste momento, onde é necessário modificar a ordem estabelecida: “A economia tem que ser ecológica, a economia tem que ser circular, o planeta deve estar em jogo. A visão ecumênica é necessária para repensar a economia”.

A defesa do trabalho é parte fundamental desta proposta. É preciso encontrar formas de articulação das economias solidárias e populares, que costumam ficar relegadas à análise econômica e são chamadas erroneamente de “informais”, quando constituem o cotidiano da maior parte do mundo do trabalho em nosso continente.

Após a intervenção de Ortiz, o último dia do evento foi voltado para o trabalho em equipe, sustentado nos dias anteriores. As lideranças e referentes das igrejas e organizações presentes focaram em desenvolver um roteiro com objetivos e ações concretas para implementar o Projeto #ZAQUEO na região, na busca de gerar uma plataforma de advocacy de inspiração ecumênica mas que abrace o maior número possível de atores , enfatizando as particularidades locais e regionais dos efeitos negativos que devemos reverter de um sistema econômico e financeiro injusto que continua a se sustentar nas costas de nossas sociedades.

Com os olhos no futuro

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IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL

com os olhos no futuro

A Pendão Real, em parceria com o Ministério da Comunicação da IPI do Brasil e a FATIPI, promoverá a live de lançamento do livro: “Rumo ao Futuro da Teologia Reformada”, que acontecerá no dia 07/12 às 20h00. A live será transmitida nos canais da IPI do Brasil e da Pendão Real e durante a live, haverá o sorteio de 2 exemplares do lançamento!

Estarão presentes nesta live, o Rev. Zabatiero (tradutor da obra), o Rev. Gerson Correia Lacerda e o Rev. Eduardo Galasso, idealizadores do projeto.

“Rumo ao Futuro da Teologia Reformada” é uma incrível obra escrita a muitas mãos, como um diálogo acerca do futuro da Teologia Reformada frente aos desafios dos nossos dias!

Entre os autores dos capítulos: Jürgen Moltmann, Lukas Vischer, John Leith, Amy Plantinga Pauw, Nobuo Watanabe, Wafiq Wahba, entre outros!

Conheça mais sobre o livro, acessando aqui.

Manual do Candidato ao Ministério da Palavra e dos Sacramentos

manual do candidato ao ministério da palavra e dos sacramentos

IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL

INTRODUÇÃO

Toda vez que a Bíblia apresenta a palavra “chamado”, fazendo menção específica ao serviço requerido por Deus, no mesmo contexto está inserida a palavra vocação.

Neste sentido, chamado e vocação se equivalem. Por exemplo, para chamar alguém, normalmente usa-se a voz. O mesmo sentido aplica-se à palavra “vocação” que, em sua própria raiz, originária da expressão latina “vocale” significa falar, emitir som, voz ou “chamar por meio da emissão de voz, vocação”. Na Sagradas Escrituras, estas expressões dão sentido ao ato soberano de Deus de chamar/vocacionar pessoas para um propósito específico.

No Novo Testamento, Paulo ilustra isso muito bem ao se apresentar como apóstolo: “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus” (2Co 1.1.). “Paulo, apóstolo não da parte dos homens, nem por meio de um homem, mas da parte de Jesus Cristo e de Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos” (Gl 1.1).
As duas expressões – “chamado a ser apóstolo” e “apóstolo pela vontade de Deus” – são equivalentes: Paulo não se fez apóstolo, mas foi feito por um desígnio divino. Sua vocação apostólica é semelhante à vocação profética (Jr 1.5).

Assim também é a vocação para o ministério pastoral. Por isso, todas as pessoas que sentem tal vocação devem se examinar, cuidadosamente, para buscar saber se, de fato, estão sendo chamadas por Deus para essa missão.

Capítulo 1

A VOCAÇÃO PASTORAL É EXCLUSIVAMENTE DIVINA

O conhecido conceito teológico da Soberania de Deus não deixa de ser visto como algo radical, exclusivo, nunca sujeito à influência externa. Esta afirmação está fundamentada nas Sagradas Escrituras e, ainda, na teologia que ensina sobre os atributos de Deus.

A teologia usa a palavra atributo para explicar – mesmo sem esgotar o mistério de Deus – aquilo que é próprio de um ser, característica essencial de uma substância/natureza ou, para citar um texto bíblico muito rico em significância: “Disse Deus a Moisés: Eu sou o que sou!” (Ex 3.14).

Deste modo, por atributos entende-se que Deus é eterno, o que significa que ele não teve início e que sua existência não é pressuposta a partir de coisas criadas e nem mesmo de matéria, mesmo que informe.

De acordo com a definição do catecismo e com a Bíblia, Deus é Espírito, imortal e infinito (Dt 33.27; Sl 90.2; 1Tm 1.17). Deus é imutável e incomparável, o que quer dizer que não há ninguém como ele em obras, ser, poder ou conhecimento. Ele é inigualável e perfeito (2Sm 7.22; Sl 86.8; Is 40.25; Mt 5.48). Deus é inescrutável, impossível de ser inteiramente entendido (Is 40.28; Sl 145.3; Rm 11.33,34).

Outro atributo de Deus, para ainda enfatizar sua ação soberana, vem da palavra onipotência, derivada de dois termos latinos, “omnis” e “potentia” que, juntos, significam “todo poder”. Este atributo aplicado a Deus mostra que seu poder é incomparável, como atestam muitas passagens bíblicas. Deus é poderoso e soberano em todas as suas ações, realizando tudo aquilo que está em seu propósito, sem risco de qualquer influência ou necessidade externas. Por exemplo: “Acaso, para o Senhor há cousa demasiadamente difícil?” (Gn 18.14); “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado” (Jó 42.2); “No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada” (Sl 115.3).

Diante dessa exposição bíblica e teológica do que significam os atributos, bem como soberania de Deus, é oportuno passar ao tema específico da vocação pastoral, que é radical e sequer leva em conta a opinião humana ou daquele que foi escolhido.

Destacamos, agora, três citações das Sagradas Escrituras: “Senhor, que é o homem para que dele tomes conhecimento? E o filho do homem, para que o estimes?” (Sl 144.3) E ainda: “Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?” (Rm 11.34); “Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize mo, se tens entendimento” (Jó 38.4).

Estas três passagens bíblicas suscitam uma pergunta conclusiva: “O que faz o ser humano pensar que tem alguma participação nas escolhas divinas”?
Diante da exposição acima descrita sobre os atributos de Deus, a resposta a esta pergunta é exclamativamente: Nada! Sim, nada há no ser humano que “ajude”, convença ou contribua na radical e soberana decisão de Deus quanto à vocação pastoral. Até porque, se Deus levasse em conta a opinião do vocacionado, não haveria a experiência pastoral de muitos escolhidos que tentaram se esquivar da vocação, conforme vários registros bíblicos. Ehá também o risco da soberba humana, conforme a afirmação de Jesus: “Eu não aceito glória que vem dos homens” (Jo 5.41).

Portanto, não resta dúvida alguma de que Deus é soberano, radical e exclusivo no ato da vocação pastoral. E Deus o faz desta forma por dois motivos básicos. Primeiro, porque só ele é onisciente, ou seja, só Deus é conhecedor de todas as coisas, eliminando por completo qualquer risco de se equivocar em suas escolhas. O segundo motivo diz respeito ao seu propósito. Deus só vocaciona pessoas porque tem propósitos claros e definidos.
E, no caso da vocação pastoral, Deus só o faz porque seu exclusivo propósito é cuidar de seu próprio rebanho. É por meio destes dois motivos descritos em todas as passagens das Sagradas Escrituras – quanto ao tema da vocação pastoral – que é possível atestar a revelação do propósito pelo qual Deus está vocacionando alguém. Via de regra, a vocação pastoral na Bíblia é sempre descrita por meio de um verbo imperativo, evidenciando duas coisas: Deus vocaciona quem ele quer e sempre para uma determinada missão.

Assim, pode-se entender que pastor não é título! Com toda a certeza, “reverendo” é título. Num trocadilho, há reverendo que não é pastor, assim como há pastor que sequer se importa com o título de reverendo. Talvez seja por isso que há reverendo que tem vergonha de ser denominado de pastor, como também há pastor que se sente envergonhado pelo título humano de reverendo. Sendo assim, a radicalidade da vocação pastoral se caracteriza pelo duplo sentido de que é Deus quem escolhe, de modo exclusivo e sempre para um propósito já especificado. É isto que encontramos em toda a Bíblia, como podemos perceber em algumas passagens referenciais.

O texto de Gênesis 6.13-14 evidencia exatamente a dimensão do tema específico da radicalidade da vocação pastoral e de seu exclusivo propósito. No verso 13, Deus simplesmente comunica a Noé a sua soberana e irrevogável decisão, usando um verbo bem característico: “Resolvi”. E, logo após a decisão, vem a ordem imperativa descrita por outro verbo característico, verso 14: “Faze uma arca”.
Em Gênesis 12.1-4, há outro registro de vocação e segue do mesmo modo. No verso 1, Deus comunica a Abrão a sua decisão irrevogável e exclusiva, usando dois verbos igualmente imperativos: “Sai da tua terra; e (vai) para um lugar”. Em Êxodo 3.10, há o mesmo modelo de vocação radical. Deus comunica a Moisés sua decisão e, em seguida, lhe dá uma ordem, usando o verbo imperativo: “Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó”.

Esta é a premissa que está presente em todas as passagens bíblicas que tratam do tema da vocação pastoral. Deus é exclusivo na escolha, escolhendo quem ele quer; e toda vez que o faz, sempre há o propósito da missão que dá sentido à vocação.
É isto que pode ser conferido em todas as passagens bíblicas sobre vocação pastoral, tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos. Ainda para citar mais um exemplo desta radicalidade de Deus no ato da vocação pastoral, a passagem de Jeremias 1.1-10 merece destaque. Só no verso 7, há quatro verbos imperativos: “Irás a todos a quem eu te (enviar); (falarás) tudo quanto eu te (mandar)”.

Capítulo 2

A VOCAÇÃO É DIVINA E REVELADA SOBRE PESSOAS

Em 1 Samuel 9.15-17, aparece o mesmo sentido radical de vocação pastoral enfatizado anteriormente. Deus vocacionou Saul, de modo exclusivo, e, em seguida, apenas comunicou ao profeta Samuel.

Esta passagem também liga a vocação ao propósito. Entretanto, é no capítulo 10 do Primeiro Livro de Samuel que se encontram os elementos pelos quais são enfatizadas as características humanas da vocação pastoral. Em 10.1, há tanto o lado divino da vocação pastoral: “Não te ungiu, porventura, o Senhor”, quanto, ao mesmo tempo, o propósito da vocação que é: “por príncipe sobre sua herança, o povo de Israel”. Já no verso 6, há o duplo e inseparável sentido da vocação pastoral: “O Espírito do Senhor se apossará de ti, e profetizarás com eles e tu serás muda- do em outro homem”.

Como a vocação pastoral é radicalmente um ato exclusivo de Deus, então, o elemento que descreve isso é exatamente o da “unção” que ocorre no ato da revelação de Deus ao coração do vocacionado. É por isso que o verso 6 descreve que a vocação de Saul é coroada pelo Espírito do Senhor que se apossa do vocacionado, isto é, o Espírito Santo toma posse daquele a quem Deus vocacionou. Esta descrição de que o Espírito Santo unge/toma posse do vocacionado está presente em toda a Bíblia.

Nesse sentido, cabe citar duas passagens significativas. “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lc 1.21).
Esta passagem segue na mesma direção do que está sendo afirmado até aqui sobre vocação radical. Deus vocacionou Maria, inflexivelmente, comunicando-lhe a missão e, em seguida, anuncia o ato da “unção” que será efetivado por meio da descida do Espírito que a iria “envolver/tomar posse”.

Outra passagem é: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos” (Lc 4.18). O próprio Senhor Jesus fez questão de ligar a vocação ao propósito da missão.

O duplo e inseparável sentido da vocação é descrito pelo radical e exclusivo ato de Deus escolher, porém, não anula as características humanas. E é justamente neste ponto que se alojam muitos problemas ao longo do exercício do ministério pastoral. Entretanto, em 1 Samuel 10.6, há um ensino acerca deste duplo sentido da vocação pastoral que faz toda diferença. Este verso diz que, quando ocorre o ato da “unção do Espírito/ tomar posse/ser ordenado”, ou seja, a vocação que vem de Deus, aquele que é vocacionado é transformado em outra pessoa.

É exatamente este ato “transformador” vindo do derramamento/unção/ordenação do Espírito Santo sobre o vocacionado de Deus que fará todo sentido no exercício pastoral. Este ato transformador não só significa (autoridade espiritual, poder, capacitação), mas também será o meio pelo qual o rebanho de Deus poderá discernir aqueles que Deus vocacionou e aqueles que se auto vocacionaram.
É por isso que foi dito anteriormente, conforme ensinou Jesus, que pelos frutos se conhece a árvore. Deste modo, pelos atos pastorais, identifica-se se a vocação que vem de Deus ou não.

É exatamente esta autoridade espiritual, fruto do ato de Deus ao vocacionar, que confere ao pastor a unção, o revestimento e a capacitação para cumprir a missão exclusiva do propósito daquele que vocaciona. É esta mesma autoridade que Jesus afirma ter recebido, nos céus e na terra. É esta autoridade pela qual Jesus expelia demônios, curava enfermos, realizava milagres, cumprindo cabalmente o propósito de Deus, a ponto de Jesus ter exclamado: “Eu desci do céu não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou” (Jo 6.38). Isto quer dizer que o lado divino e exclusivo da vocação não anula as características humanas.

Contudo, a verdadeira vocação pastoral será sempre identificada por meio dos seguintes elementos: Autoridade/unção/revestimento do Espírito Santo, testemunho/atos/conduta, fidelidade daquele que foi vocacionado, bem como a consciência clara e inequívoca de que a vocação pastoral exclusiva que vem somente de Deus transforma o vocacionado em outra pessoa, fazendo com que, sob quaisquer condições, complete a carreira para a qual fora vocacionado por Deus.

É importante dizer que o conceito “pastoral” aqui é figurado, dando o sentido de alguém que é vocacionado para realizar a exclusiva missão de guiar e cuidar do rebanho de Deus.

Em 1 Samuel 13.8-14, há um episódio que vem se repetindo com muita frequência no contexto atual. Não há dúvida alguma de que Deus vocacionou a Saul, inclusive cumprindo todos os requisitos bíblicos da ordenação, sobretudo o da unção/revestimento do Espírito Santo. Entretanto, as características humanas, mediante os constantes equívocos e desejos pessoais de Saul, inutilizaram o exercício fiel e divino de sua vocação pastoral. Em 1 Samuel 13.11, há a prova da negligência de Saul, pois, preocupado mais com seu bem-estar ou com sua popularidade diante do povo, ele meteu os pés pelas mãos, desobedecendo aquele que tanto vocaciona quanto é o único dono do rebanho.

Cabe aqui lembrar também das palavras do apóstolo Paulo: “Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo” (Gl 1.10).

Capítulo 3

O CONSELHO DA IGREJA FRENTE AO VOCACIONADO

A segunda tarefa mais importante da vocação pastoral é exercida pelo Conselho da igreja local. Só para lembrar, a primeira tarefa é a de Deus quando, radicalmente, escolhe seus vocacionados. A tarefa do Conselho é a segunda mais importante porque é ele quem conhece o candidato. Via de regra, é este mesmo Conselho quem formou espiritualmente o candidato.

Diz-se isto com base, por exemplo, na Lei Complementar da Constituição da IPI do Brasil, conforme seu artigo 48 que descreve a obrigação do Conselho da igreja examinar o candidato.

Ninguém melhor do que o Conselho realizará tal exame, pois o candidato ao pastorado, obrigatoriamente, deverá ser membro da IPI do Brasil há pelo menos três anos. Então, é o Conselho quem conhece o candidato. É o Conselho quem, salvo exceção, batizou e professou a fé do referido candidato. É o Conselho quem conhece a história de vida, a família, o testemunho e até mesmo a maturidade cristã do candidato. Portanto, diante da pessoa que se disse vocacionada, o Conselho deverá obrigatoriamente cumprir os seguintes passos::

3.1 Examinar a experiência religiosa do candidato

É fundamentalmente importante que o Conselho não dispense, em hipótese alguma, esse exame e, quando o fizer, não deve agir com parcialidade, ou seja, não deve considerar a “importância” ou não da família.

Deve-se tomar duplo cuidado sobre pessoas com perfil desregrado, com desvio de caráter, rebeldia institucional e imaturas espiritualmente.
Um bom critério para se avaliar a conduta moral bem como a maturidade espiritual é observar, por exemplo, o testemunho que a igreja local tem do referido candidato.

É, também, de bom tom observar se o referido candidato, tendo oportunidade, vem exercendo ou não liderança na igreja local por meio do exercício de ministérios, bem como seus respectivos desempenhos.

Após esta etapa obrigatória, o Conselho encaminhará o candidato ao Presbitério para que seja incluído no programa de pré-candidatos ao curso de teologia.

3.2 Estabelecer meios de identificação da maturidade cristã

Um bom critério é comparar o testemunho do candidato com que preceitua a Palavra de Deus: “Ordena e ensina estas coisas. Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (1Tm 4.11-12). Há no senso comum eclesiástico a noção de que a formação teológica irá corrigir os desvios apresentados pelo candidato.

Talvez por isso é que temos tido tantas frustrações com candidatos ao Ministério Pastoral, pois é comum ocorrer transferência de responsabilidades: da igreja para o Presbitério, do Presbitério para a instituição teológica, e esta, de volta para o Presbitério, que não vê outra saída a não ser a ordenação.

Pior do que impedir uma vocação é conduzir o ato administrativo do Presbitério de despojamento de um ministro, seja por abandono, disciplina ou renúncia do ministro. Quando isso ocorre, geralmente abrem-se feridas na família, nas igrejas por onde passou o ministro e na própria denominação que investiu na sua formação.

3.3 Evitar precipitação no envio de candidatos

Conforme o critério de dons estabelecidos pela Palavra de Deus, é necessário que o Conselho procure ver no candidato algum tipo de dom que venha configurar necessariamente a vocação pastoral. Por exemplo: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.11-12).

O Conselho deve evitar, absolutamente, qualquer precipitação no envio do candidato ao Presbitério para exame e encaminhamento ao curso teológico. É de extrema importância que o Conselho reúna a família do candidato, quando necessário, e informe sobre as várias dificuldades pelas quais passa um candidato ao Ministério da Palavra e dos Sacramentos no período de seus estudos teológicos.

É necessário que se informe ao candidato e à sua família sobre as renúncias que terá de fazer para conseguir cumprir as etapas de uma formação teológica. É igualmente importante que o Conselho assuma o compromisso de cuidado espiritual do candidato e, ao mesmo tempo, não se esquive do compromisso financeiro, principalmente quando se tratar de candidato já casado e com filhos.

3.4 Vincular a vocação do candidato à formação teológica da IPIB

Logo após a constatação do chamado pastoral do candidato, cumpridas todas as obrigações constitucionais, além da aplicação integral dos critérios deste Manual, o Conselho comunicará ao candidato que o mesmo deverá ser encaminhado para uma instituição de formação teológica oficial da IPIB.

Todos nós precisamos nos lembrar de que somos uma igreja federativa, na qual todos devem estar unidos para o mesmo bem comum. A formação pastoral deve ser uma responsabilidade partilhada: família, conselho, presbitério e instituição de formação teológica oficial da IPIB. Se estiverem unidos, com certeza, o resultado beneficiará a todos e, então, a missão de Deus de vocacionar pessoas chegará ao seu propósito estabelecido.

A formação teológica do candidato será oferecida pela instituição de formação teológica oficial da IPI do Brasil devido a vários aspectos.

Em primeiro lugar, por causa da relevante e sólida identidade cristã baseada na tradição reformada, a qual tem por natureza sempre se reformar mediante os pilares: Sola Gratia, Solus Christus, Sola Fide e Sola Scriptura.

Em segundo lugar, uma vez que somos família presbiteriana independente, devemos valorizar todo esforço e investimento que fazemos para a formação de nossos filhos e filhas, futuros pastores e pastoras.

E, em terceiro lugar, pela relação de cuidado e acompanhamento dos candidatos em todas as etapas da sua formação teológica e prática pastoral, desde a admissão até à ordenação.

Capítulo 4

O PRESBITÉRIO FRENTE AO CANDIDATO AO MINISTÉRIO

Após realizar o referido exame do candidato, o presbitério deverá, antes de enviá-lo para a formação acadêmica, submetê-lo, obrigatoriamente, a um período de um ano de acompanhamento ministerial, junto ao seu pastor e igreja, visando à confirmação do chamado pastoral.

O “acompanhamento ministerial” dos candidatos da IPI do Brasil, com a duração de um ano, é obrigatório, pois este acompanhamento é parte importante e fundamental na formação de pastores da IPI do Brasil. Isto significa que os candidatos nunca, em hipótese alguma, serão dispensados deste período de acompanhamento, o qual deve ser realizado antes do envio à formação acadêmica.

Neste ano de “acompanhamento ministerial”, o candidato ou candidata deve se envolver mais com as atividades semanais da igreja, tendo a oportunidade de assumir, inclusive, algumas responsabilidades (pregação, aula, direção de reuniões e estudos bíblicos, visitação, etc.), além de ler alguns livros e elaborar relatórios sobre tais leituras.

Dentre as exigências feitas ao candidato neste período de avaliação, deverão ser incluídas as seguintes:

  1. Frequência efetiva nos cultos e demais atividades da igreja;
  2. Desenvolvimento da vida devocional e evangelística, sob orientação do pastor da igreja;
  3. Avaliação psicológica do candidato, quando o Presbitério julgar necessário;
  4. Leitura obrigatória, supervisionada pelo pastor da igreja, de literatura indicada pelo Ministério de Educação e Secretaria de Ação Pastoral, aprovada pela COMEX/AG. 
 

AAo presbitério e conselho caberá o cumprimento das disposições constitucionais da IPI do Brasil. Além do cumprimento constitucional, visando aferir inicialmente a maturidade cristã do candidato, é necessária a aplicação de questionário, conforme modelo elaborado pelo Ministério de Educação e Secretaria de Ação Pastoral, aprovado pela COMEX/AG.

ATIVIDADES E LEITURAS PARA O PERÍODO DE ACOMPANHAMENTO MINISTERIAL

Dentre as exigências relacionadas ao “acompanhamento ministerial” de candidatos ficam estabelecidas as seguintes:

      1. Frequência efetiva nos cultos e demais atividades da igreja. O Conselho deve atentar para a frequência do candidato e principalmente planejar as atividades em que ele será submetido a servir (liderança de ministério, estudos bíblicos, aula na escola dominical, visitas às famílias e enfermos etc);
      2. Desenvolvimento de vida devocional e evangelística, orientado pelo pastor da igreja;
      3. Leitura obrigatória, supervisionada pelo pastor da igreja, de literatura indicada pelo Ministério de Educação e Secretaria de Ação Pastoral. Seguem abaixo as leituras a serem realizadas:

CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER.

GONZALEZ, Justo. Ministério: Vocação ou Profissão? O preparo ministerial ontem, hoje e amanhã. São Paulo: Hagnos, 2012.

PEREIRA, Eduardo Carlos. As Origens da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. São Paulo: Pendão Real, 2013.

FOSTER, Richard. Celebração da Disciplina – O caminho do crescimento espiritual. Editora Vida.

STOTT, John. O Perfil do Pregador. São Paulo: Edições Vida Nova.

É importante destacar que é de responsabilidade do Conselho a elaboração do relatório das atividades desenvolvidas pelo candidato referente ao período de “acompanhamento ministerial” a fim de apresentar ao Presbitério que, mediante análise e considerações, decidirá pelo encaminhamento à formação acadêmica.

Live da Comissão de História e Museu

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Live Othoniel Mota

Os 70 anos do falecimento do Rev. Othoniel Mota (1951-2021)

UM DOS ORGANIZADORES DA IPI DO BRASIL – EXEMPLO DE FÉ GENUÍNA, CULTURA TEOLÓGICA E VISÃO HUMANÍSTICA

A Comissão de História e Museu da IPI do Brasil em parceria com o Ministério de Comunicação tem o privilégio de anunciar o retorno de nossa Live!

No próximo dia 29 de novembro, às 20h00, não deixe de nos acompanhar no painel que homenageará o REV. OTHONIEL MOTTA, um dos ministros fundadores da IPI DO BRASIL, por ocasião dos 70 anos de seu falecimento, ocorrido em 14 de agosto de 1951.

A figura de OTHONIEL MOTTA é da mais alta importância para nossa denominação. Ainda muito jovem em 1903, nos anos seguintes demonstrou seus dons e competências, marcando indelevelmente a trajetória da IPI do Brasil e honrando-a no cenário do protestantismo brasileiro.

O Rev. OTHONIEL MOTTA é provavelmente a melhor síntese de modelo pastoral que a IPI, ao longo de sua história, esforçou-se por desenvolver: modelo de consagração, de profundidade bíblica e teológica, de amor genuíno ao necessitado, de sólida e ampla cultura e de sintonia fina com as questões contemporâneas.

OTHONIEL MOTTA é, portanto, fonte indispensável de inspiração em tempos de empobrecimento do ministério pastoral, razão pela qual evocamos nesta Live sua vida e seu notável trabalho.

A Live trará os seguintes subtemas:

Homem de fé: a trajetória pastoral de Othoniel Motta
(Rev. Gerson Correia de Lacerda)

Teólogo bíblico: pensamento, magistério, obras
(Rev. Sérgio GIni)

O intelectual e humanista: os estudos filológicos e as ações de âmbito social
(Rev. Leonildo Silveira Campos)

Othoniel Motta e as tensões políticas de seu tempo
(Rev. Éber Ferreira Silveira Lima)

Live da Secretaria Pastoral & SARA

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Live da Secretaria Pastoral nacional & sara

A Secretaria Pastoral Nacional em parceria com o Instituto Sara, tem realizado lives mensais, para conversar sobre assuntos importantes para a vida pastoral

A Secretaria Pastoral Nacional tem satisfação de ter em sua live mensal no próximo dia 1º de dezembro às 10h00, o convidado Rev. Timoteo Carriker.

Será um papo relevante sobre um dos seus temas preferidos no momento que é a Ecoteologia. As variantes climáticas estão aí e sentidas por todos.

O que a Teologia Bíblica da Criação pode nos ajudar? O Timóteo vai nos ajudar nessa reflexão. Agende aí…

Falecimento do Rev. Zwinglio Mota Dias

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Nota de Falecimento

Bispo Stanley da Silva Moraes

Com tristeza, comunicamos o falecimento do Rev. Zwinglio Mota Dias, ocorrido no dia de hoje, 19 de novembro de 2021, aos 80 anos de idade, na cidade de Juiz de Fora, MG.

Foi pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB). Por ocasião da organização da Igreja Presbiteriana Unida (IPU), passou a integrar o quadro de ministros da nova denominação, com a qual a IPIB mantém laços de parceria.

Com brilhante carreira acadêmica, como professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, não se limitou a atuar naquela instituição. Ao contrário, assumiu o pastorado de uma igreja no interior de uma favela, no bairro da Penha, na cidade do Rio de Janeiro.

Zwinglio é nome de referência entre as lideranças ecumênicas do Brasil. Também se destacou na luta por justiça e liberdade. Nesse sentido, resistiu à ditadura militar implantada em nosso país depois de 1964. Um de seus irmãos, Ivan Mota Dias, foi preso, torturado e morto nesse período. Mesmo assim, Zwinglio continuou a defender os valores do Reino de Deus, o que o obrigou a viver, durante certo tempo, no exílio.

De volta ao nosso país, integrou a Comissão Nacional da Verdade, ao lado do Rev. Leonildo Silveira Campos, pastor da IPIB, e de muitos outros, entre 2012 e 2014.

Rendemos graças a Deus por sua vida, ministério e corajoso testemunho pela justiça social. Oramos pelo conforto divino a todos os seus familiares.

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Estratégia eficaz de mídia social para a igreja

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Sobre a Autora

Grace Ruiter é coordenadora de conteúdo digital da Igreja Reformada na América. Se você gostaria de se conectar com Grace, o endereço de e-mail dela é gruiter@rca.org.

Fonte: Faithward

Como desenvolver uma estratégia eficaz de mídia social para sua igreja

Se as igrejas desejam alcançar as pessoas onde elas estão, elas não podem ignorar a mídia social. Nove em cada dez usuários da Internet acessam as redes sociais todos os meses.

Na verdade, o usuário médio de mídia social gasta mais de uma hora todos os dias nas redes sociais. Nesse cenário, ter uma estratégia de mídia social da igreja eficaz pode ser um grande negócio. A mídia social tem o potencial de ajudar sua igreja a compartilhar a mensagem de Jesus com centenas ou mesmo milhares de pessoas. Mesmo assim, as postagens da sua igreja no Facebook podem estar recebendo apenas alguns curtidas ou comentários, talvez nenhum. 

        • Então, como as igrejas devem usar a mídia social?
        • Por que é mais difícil alcançar as pessoas nas redes sociais?
        • Que estratégias as igrejas devem tentar em 2022?
        • E como as igrejas podem garantir que a maneira como estão usando as mídias sociais está realmente ajudando as pessoas a seguirem a Jesus?

A REALIDADE DO FACEBOOK

Se você não pagar por publicidade, as empresas de mídia social literalmente sabotarão suas postagens. Eu não estou brincando. O objetivo deles é tornar tão difícil para você alcançar até mesmo seus próprios seguidores que você desiste e paga pela publicidade.

Postagens não pagas em páginas do Facebook alcançam apenas 5,2 por cento de seus seguidores , em média.

Nem sempre foi assim. Nos primeiros dias da mídia social, você poderia obter muito envolvimento apenas compartilhando um ótimo conteúdo que ressoasse com seu público. Mas, há anos, as empresas de mídia social têm corroído a capacidade de sua igreja de compartilhar sua mensagem sem pagar.

A porcentagem de pessoas que veem as postagens de sua página do Facebook tem diminuído constantemente desde 2014. Em 2020, você alcançava 5,5% de seus seguidores. Foi de 7,7 por cento no ano anterior. Não estou nem um pouco otimista com a mudança dessa tendência em 2022. As coisas não estão tão terríveis no Instagram e no Twitter, mas eles estão indo na mesma direção: cada vez mais, você tem que pagar para jogar.

MÍDIAS SOCIAIS E SAÚDE MENTAL

Também há a questão da ética quando se trata de mídia social. O envolvimento com as pessoas nas redes sociais está realmente os ajudando? Estudos têm mostrado repetidamente que gastar tempo nas redes sociais afeta negativamente o bem-estar das pessoas .

Você deve conhecer o ditado: “A comparação é inimiga da alegria”. Isso certamente parece ser verdade com a mídia social. A maioria das pessoas apresenta uma versão retocada de si mesmas, um rolo de destaque de suas vidas, nas redes sociais. Não surpreendentemente, as fotos compartilhadas da vida de outra pessoa muitas vezes parece mais otimista do que a sua própria versão não editada. Ver a melhor versão dos outros nos ajuda a aceitar quem Deus nos chama para ser, a amar bem o nosso próximo ou apenas nos faz sentir pior sobre quem somos? A evidência parece apontar para o último.

Eu também questiono seriamente se a mídia social é o fórum certo para ter debates e argumentos carregados, divisionistas e, às vezes, profundamente pessoais sobre questões importantes, incluindo questões dentro da igreja.

Administrei a página da Igreja Reformada na América no Facebook por cerca de dois anos. E naquele tempo, eu moderava debates sobre vários tópicos profundamente polêmicos na página do Facebook. Honestamente, ficou muito feio. E não acho que os argumentos que hospedamos no Facebook tornaram alguém um discípulo melhor. Eu também duvido que eles mudaram a opinião de alguém. No mínimo, eles podem ter fortalecido os sentimentos que as pessoas já tinham.

Acredito que seja importante discutirmos questões difíceis e nos envolvermos com pessoas que veem as coisas de maneira diferente de nós. A mídia social pode ser uma forma de ouvirmos perspectivas diferentes das nossas e aprendermos uns com os outros. Mas separar as opiniões de alguém de seu rosto, sua voz e sua história torna muito mais difícil para nós realmente entendê-los e muito mais fácil para nós rejeitá-los e transformá-los em vilania. Infelizmente, é isso que a mídia social costuma fazer. É mais desafiador falar com alguém por amor como um irmão em Cristo nas redes sociais do que pessoalmente.

Postagens em plataformas como o Facebook que recebem muitos comentários são priorizadas no algoritmo. Mas isso nem sempre significa que eles são bons para sua missão. O engajamento na mídia social por uma questão de engajamento – ou pior, engajamento que gera divisão e fere as pessoas – não é espalhar o evangelho. Só está chamando atenção.

ESTRATÉGIAS EFICAZES DE MÍDIA SOCIAL PARA IGREJAS POR PLATAFORMA

Então, como é uma estratégia de mídia social eficaz para igrejas hoje? Bem, isso depende da plataforma – e, independentemente da plataforma, seu público também é um fator. O que funciona no Facebook pode ser um fracasso total no TikTok. Da mesma forma, o que funciona para os boomers pode ser um fracasso total para a geração do milênio.

Existem diferenças importantes entre as plataformas de mídia social que devem influenciar a forma como sua igreja as aborda. Em particular, o YouTube funciona de maneira diferente das outras grandes plataformas de mídia social em alguns aspectos importantes. E é parcialmente por causa dessas diferenças que o YouTube pode oferecer às igrejas as maiores oportunidades para o ministério digital agora.

Aqui está o que você deve saber sobre cada uma das maiores plataformas de mídia social para igrejas e as estratégias que você deve considerar experimentá-las.

YouTube para igrejas

O YouTube é a segunda plataforma de mídia social mais popular do mundo (apenas o Facebook está no topo) e o segundo site mais popular (apenas o Google está no topo). Enquanto o TikTok está dando uma corrida por dinheiro com vídeos curtos e Twitch com streaming, o YouTube ainda é a plataforma de vídeo líder na Internet, especialmente para vídeos mais longos.

O YouTube combina a força do mecanismo de pesquisa do Google com a poderosa tecnologia de personalização de um algoritmo de mídia social para mostrar aos usuários vídeos que os atrairão. 

A popularidade do YouTube com a Geração do milênio e a Geração Z também o torna um bom lugar para se conectar com as gerações que você terá mais dificuldade em alcançar, tanto por meio de adoração pessoal quanto via Facebook, que agora tem uma base de usuários mais velha.

O YouTube é a plataforma número um que eu recomendo às igrejas para transmissão ao vivo de cultos de adoração e compartilhamento de vídeos de adoração. Ao contrário da maioria das plataformas de mídia social, o YouTube é totalmente acessível para pessoas que não têm uma conta no YouTube. Transmitir ao vivo ou publicar seus cultos de adoração no YouTube garante que eles estejam disponíveis para as pessoas, quer usem pessoalmente as redes sociais ou não.

Estratégias do YouTube para igrejas

      • Transmita seus cultos de adoração ao vivo no YouTube. Se você não faz transmissão de adoração para o YouTube, poste vídeos de adoração no YouTube mais tarde. Incorpore ou crie um link para uma lista de reprodução do YouTube de seus serviços de adoração no site de sua igreja.
      • Escreva títulos de vídeo cativantes e descritivos para chamar a atenção das pessoas e ajudar as pessoas que buscam informações sobre o tópico ou temas de seu serviço a encontrar você. Você deve sempre incluir a passagem bíblica que está sendo pregada no título e na descrição do vídeo para vídeos de adoração. Dessa forma, as pessoas que estão procurando por uma mensagem nessa passagem podem encontrar facilmente o seu culto de adoração.
      • Considere a criação de miniaturas personalizadas para seus vídeos. As miniaturas são as imagens de visualização mostradas para os vídeos do YouTube antes de você reproduzi-los e desempenham um papel importante para chamar a atenção das pessoas. O YouTube obterá automaticamente uma imagem estática de seus vídeos se você não selecionar ou enviar uma imagem em miniatura. Mas você perderá uma oportunidade valiosa de comunicar sua mensagem se não criar especificamente uma miniatura.
      • Sempre inclua um link para o site da sua igreja na descrição do vídeo. Considere postar sermões ou mesmo trechos de sermões como vídeos do YouTube, além de transmitir serviços de adoração completos. Esta é uma maneira pela qual sua igreja pode alcançar melhor as pessoas que precisam explorar um tópico ou passagem bíblica em particular. Eles podem não querer assistir a um culto de adoração de uma hora.
      • Aproveite as vantagens dos serviços de legendas do YouTube. O YouTube pode gerar automaticamente legendas para os vídeos que você envia para ele. Embora as legendas geradas automaticamente não sejam perfeitas, ativar esse recurso gratuito é uma maneira simples de tornar seus vídeos de adoração mais acessíveis. E você pode dar um passo adiante editando as legendas no YouTube para corrigir quaisquer erros de transcrição.

Facebook para igrejas

Você pode até ter ouvido especulações de que o Facebook está se extinguindo. Embora o Facebook não seja exatamente legal ou moderno atualmente, ele não parece estar indo embora tão cedo. O Facebook ainda é a plataforma de mídia social mais popular, ostentando 2,7 bilhões de usuários mensais em 2021. E se há uma rede de mídia social na qual a maioria das igrejas está, provavelmente é o Facebook. 

O Facebook realmente é menos popular com a Geração Z (atualmente com idades entre 6 e 24 anos) , então pode não ser a melhor maneira de se conectar com os mais jovens em sua comunidade. Você também precisará enfrentar a realidade de que, sem publicidade paga, você só pode esperar que 5,2 por cento dos seguidores de sua página no Facebook vejam suas postagens. 

Dado o alcance limitado das páginas da igreja no Facebook, o que você publica na página da sua igreja no Facebook precisa estar em sintonia com o que os membros e seguidores mais preocupam. Esteja preparado para jogar com as preferências do algoritmo do Facebook. (Isso significa que o conteúdo de vídeo definitivamente deve estar no seu radar). Você também deve buscar mais estratégias de ministério no Facebook que não dependem da página da sua igreja no Facebook. E se você quer mesmo usar o Facebook para divulgação, deve pelo menos considerar os anúncios pagos. 

Aqui estão algumas estratégias específicas que eu recomendo:

        • Use um grupo do Facebook para ficar conectado com os membros da igreja em vez de depender de sua página do Facebook. Os grupos são mais relacionais e encorajam toda a comunidade a compartilhar. Além disso, as pessoas são mais propensas a receber notificações quando há novas postagens em grupos dos quais ingressaram no Facebook. Isso torna os grupos uma forma mais confiável de se comunicar com os membros. 
        • Construa relacionamentos e compartilhe o ministério de sua igreja em sua página pessoal do Facebook . É mais provável que o Facebook mostre às pessoas postagens pessoais de amigos do que postagens de páginas que elas seguem. Além disso, mesmo se você for um pastor, seus amigos querem ouvir mais de você do que da página da sua igreja no Facebook. Compartilhar como Deus está trabalhando em sua conta pessoal significará mais e provavelmente permitirá que você alcance mais pessoas do que faria com uma conta na igreja. 
        • Publique anúncios pagos promovendo seus serviços de adoração e / ou eventos comunitários . Você pode publicar um anúncio no Facebook por apenas R$ 15! Esta é uma maneira de você usar o Facebook para alcançar pessoas em sua comunidade que ainda não conhecem sua igreja. 
        • Publique vídeos e faça stream no Facebook Live . O Facebook adora conteúdo de vídeo, e o algoritmo geralmente dá um impulso extra. Lembre-se de que o objetivo do Facebook é manter as pessoas no Facebook. Vídeos atraentes podem fazer isso. 
        • Fale sobre o que sua comunidade se preocupa. O Facebook mostra as postagens das pessoas com base no que elas responderam no passado. Por exemplo, épocas litúrgicas como a Quaresma e o Advento têm muito significado para muitas pessoas. Você pode fazer questão de celebrar eventos litúrgicos como a Semana Santa com um post no Facebook com fotos ou vídeos de sua igreja homenageando esses dias de adoração. 
        • Conte uma história que inspire um envolvimento mais profundo. Postagens que muitas pessoas gostam, compartilham ou comentam são exibidas para mais pessoas. Testemunhos de fé pessoais podem ser uma maneira maravilhosa de inspirar um envolvimento profundo e positivo nas redes sociais. 

Instagram para igrejas

O Instagram, que é propriedade do Facebook, não é tão popular quanto o Facebook em geral, mas tem uma vantagem com jovens de 18 a 34 anos . Entre os membros da Geração Z mais velhos e os jovens da geração Y, o Instagram é uma plataforma de mídia social favorita. E seus 1,39 bilhão de usuários não são nada desprezíveis. 

Você também terá mais facilidade para entrar nos feeds do Instagram de seus seguidores do que no Facebook. Em média, 26,6 por cento dos seus seguidores verão suas postagens regulares no Instagram e 8,4 por cento verão suas histórias do Instagram . Isso pode não ser tão alto quanto você gostaria, mas é muito mais do que 5,2% de seguidores que podem ser alcançados com uma postagem média em sua página do Facebook. 

Primeiros passos no Instagram

Se você está começando a mergulhar no Instagram como uma igreja pela primeira vez ou ainda está pegando o jeito, aqui estão algumas dicas básicas que podem ajudar:

        • Publique fotos reais, não imagens de banco de dados; obtenha permissão antes de postar fotos de outras pessoas.
        • Use filtros para destacar suas fotos e estabelecer uma identidade visual.
        • Responda aos seus comentários e reserve um tempo para comentar as postagens de outras pessoas em sua comunidade e igreja.
        • Publique regularmente! Programe algumas postagens a cada semana; tente atualizar sua história todos os dias.
        • Potencialize sua biografia: compartilhe sua missão, um link para seu site e suas informações de contato.
        • Conte uma história com suas legendas; compartilhe reflexões, experiências e pepitas espirituais.

Como ir além do básico para alcançar mais pessoas no Instagram

Se você já tem uma presença no Instagram e conhece o básico, aqui estão algumas estratégias que você pode usar para aumentar seu impacto no Instagram:

        • Experimente Instagram Reels (vídeos de 30 segundos com música) e IGTV (vídeos de até 10 minutos); O Instagram destaca esses vídeos para as pessoas, mesmo que elas não sigam você. Uma vantagem de experimentar Reels ou IGTV é que esses são recursos mais recentes. Como um dos primeiros a adotar, você não enfrentará tanta concorrência. E o Instagram pode recompensá-lo por usar um recurso que deseja promover.
        • Use o Instagram Live para interagir com seus seguidores em tempo real.
        • Escreva legendas longas e inclua palavras-chave que reflitam o conteúdo que você está compartilhando (exemplos: igreja, fé, litúrgico, quaresma, advento).
        • Faça as pessoas se sentirem vistas e valorizadas, compartilhando suas histórias e destacando-as em fotos e vídeos.
        • Trabalhe com microinfluenciadores para aumentar seu perfil; peça-lhes uma mensagem, convide-os para fazer uma aquisição ou hospede uma conversa no Instagram Live com eles.

Ideias de conteúdo para a Igreja no Instagram

        • Aquisições do Instagram por membros da igreja, líderes e parceiros da comunidade.
        • Pergunte às pessoas sobre seus versículos favoritos e compartilhe um a cada semana.
        • Oriente as pessoas através da oração de escuta ou lectio divina no Instagram Live ou IGTV.
        • Faça uma versão do Instagram de Jesse Tree para o Advento ou Ovos da Ressurreição para a Semana Santa.
        • Experimente compartilhar clipes de pregação de 10 minutos na IGTV ou clipes de 60 segundos como postagens de feed principais.
        • Publique um teaser de vídeo para o sermão de domingo no sábado na sua história do Instagram.

Rumo ao Futuro da Teologia Reformada

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Rumo ao futuro da teologia reformada

Publicações João Calvino e Pendão Real lançam livro sobre o futuro da Teologia Reformada

A Pendão Real está promovendo uma oferta de pré-venda de lançamento, com 20% de desconto na compra do livro. Clique Aqui para comprar o livro.

Editado por David Willis e Michael Welker, Rumo ao Futuro da Teologia Reformada, busca promover o desenvolvimento de uma Teologia Reformada para a qual homens e mulheres criativamente contribuem, vindo dos mais diversos contextos culturais, históricos e sociais.

Boa parte dos seus textos coloca em xeque o preconceito ainda comum de que a Teologia Reformada é essencialmente uma teologia de e para homens brancos europeus e norte-americanos.

Acima de tudo, porém, os temas, os conteúdos, os estilos de pensamento e as perspectivas proféticas nele reunidas contradizem numerosos preconceitos frequentemente dirigidos à Teologia Reformada.

Ficamos admirados e encantados por podermos ver que a Teologia Reformada contemporânea se apresenta com uma abrangência, uma riqueza de orientações teológicas e estilos de pensamento que podem servir como modelos para todas as igrejas da terra.

Jürgen Moltmann escreveu sobre este livro:

“Os capítulos reunidos neste volume não se dissipam entre lamentos e especulações sobre porque muitas culturas em nossos dias não mais acreditam que a Palavra de Deus tenha qualquer poder de revelação e renovação. Eles trabalham contra a disseminada confusão entre a ‘crítica’ e o desencorajador ‘lamento quanto ao estado do mundo’. Eles tentam restaurar a crítica teológica a um lugar de honra, como uma ‘arte orientada de discernimento’. Vários capítulos mostram que atualmente uma concentração bíblica e escatológica é necessária novamente a fim de liberar o poder reformador iluminador e criativo da Palavra de Deus.”

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